Poema: Mangueiras
Quando deito os meus olhos
no rastro da sombra das mangueiras
o passado me retorna
como música seresteira
Quando deito os meus olhos
no rastro da sombra das mangueiras
o passado me retorna
como música seresteira
Vive dentro de mim uma solidão inconsolável
vasta planície cujos limites o medo não alcança
oásis desmapeado em um deserto impenetrável
onde os pés não deixam as pegadas das suas andanças